sábado, 15 de setembro de 2007

Capítulo 5 - Nada Planejado

Na segunda não fui trabalhar, mas na terça feira quando cheguei no meu trabalho a amiga da minha paquera me convidou para um happy hour na quinta. Recusei porque eu já tinha um compromisso marcado, sugeri que fosse na quarta. Depois de algum tempo mudaram o dia para quarta. Imagino que este evento tenha sido idealizado pela minha paquera. O único probleminha é que ela disse que só poderia depois das 22:00.

Na quarta feira depois das dez ela me ligou fui busca-la com meu carro. Quando cheguei ela desceu do apartamento bem linda. Obviamente elogiei e sempre que podia olhava fundo nos olhos dela. Tínhamos combinado um barzinho com o pessoal, mas como o lugar estava fechado mudamos para uma pizzaria. Pedi a ela que me orientasse já que conhece a cidade melhor. Fui dirigindo bem devagar aproveitando a gostosa companhia. Acho que ela também estava no mesmo clima porque freqüentemente esquecia de indicar o caminho. Brinquei com ela perguntando se ela queria me levar para algum matinho, comentei sorrindo que isso não seria tão ruim. No caminho passamos por um mirante lindo e paramos para olhar a paisagem.

Quase uma hora depois chegamos na pizzaria. Junto com outros quatro colegas tivemos um agradável e engraçado jantar. Ficamos batendo papo e cedo ainda nos despedimos de todos. Na volta comecei a falar com ela do nosso estranho relacionamento e de como eu gostei do beijo confuso que ela me deu. Segurei a mão dela e acariciei levemente, a conversa foi divertida e nostálgica, com gosto de quero mais. Enquanto eu dirigia ela deitou a cabeça no meu colo para ganhar cafuné. Prontamente atendi. Ela comentou que eu fui malvado no beijo confuso... demorei para beijar, judiei. Falei que em outras situações eu seria mais malvado ainda, que gostava de provoca-la, principalmente agora. Comentei que ambos não havíamos bebido nenhuma gota de álcool, e que gostava disso. Acabamos ficando juntos. Muito gostoso, melhor que a primeira.

Lá pelas duas da manhã a deixei em casa. Antes dela sair comentei que não queria pressionar nada. Que realmente me sentia atraído, mas que ela precisava decidir o que gostaria. Que sabia que não tínhamos nada e que sabia que ela não havia prometido nada. Ou seja a preocupação que ela havia demonstrado poucos minutos antes, preocupada em me magoar, não tinha fundamento. Eu não estava pedindo nada, nenhum compromisso, mas que achava que ela valia a pena. Fui embora feliz.
Continua...

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