sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Capítulo 3 - Fuga de Tema

Se este post fosse uma redação de vestibular seria uma fuga de tema, hoje quero falar de várias coisas que não estão relacionadas com nosso tema principal. Não comentei ainda, mas viajo muito de carro. Rodo perto de 700 km toda semana. Gosto de carros e de viajar, tanto sozinho quanto acompanhado. Mas tenho andado muito azarado ultimamente.

Há algumas semanas, depois de uma viagem longa, quando eu estava quase chegando em meu destino, um carro bateu na minha traseira. Na hora fiquei brabo, mas decidi me controlar e acabei amigo do rapaz que me bateu. Vários planos que tinha feito tiveram de ser modificados por causa da batida. Pior que isso fiquei alguns dias sem carro, um enorme transtorno para quem viaja. Durante estas semanas peguei muitas caronas com bons amigos.

Três semanas depois meu carro já estava concertado. Viajei tranqüilo na semana seguinte curtindo muito a estrada e valorizando muito algo, que como já faz parte do meu dia-dia, eu encarava como rotina. Mas na semana seguinte, aconteceu de novo! Outra batida também na traseira do meu carro. A viagem que devia ter durado 3 horas, durou 8, com direito a banho de chuva, show de horrores. Resultado, estou já a duas semanas sem carro.

Esta semana peguei carona com um amigo. Viajamos de Jipe 300 km de ida e mais 300 km de volta. Nunca tinha viajado em um carro lento, a viajem fica diferente. Você tem tempo de olhar e apreciar a paisagem e a estrada. Foi muito divertido. Mas no meio da volta mais um problema, vazamento de óleo no Jipe. E lá estava eu novamente parado no meio da estrada. Tudo isso aconteceu em mais ou menos 6 semanas.

Muitas coisas deram errado durante esse período, como essas que eu contei e outras que omiti. Eu poderia ficar brabo e simplesmente reclamar de tudo. Prefiro curtir as outras coisas boas que acontecem junto com as coisa ruins. Os problemas nos ajudam a lembrar das coisa boas que temos em nossas vidas. Coisas simples e cotidianas. Quando você fica doente, valoriza a saúde que perdeu, quando está sem dinheiro lembra da época das vacas gordas... e por aí vai...

Agradeça tudo de bom que você tem.
Tenha bom humor com os problemas.
Não se atenha nos defeitos, procure as virtudes.
Seja Feliz, pelo menos um pouquinho, todos os dias.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Capítulo 2 - Inner Game

Por que será que sempre escolhemos o caminho mais difícil? As vezes fico me perguntando porque sempre quero o mais difícil. Sempre fui assim, queria a faculdade mais concorrida, quero o carro mais caro e claro, a garota mais complicada. Não sei se todos os homens são assim, mas eu sou. Gosto de competição (desde que leal), gosto de desafios, quanto maior mais me empenho. Hoje sei que nem sempre isso vale a pena, mesmo quando alcançamos o desejado. Se o custo for alto de mais não existe garantia do retorno do investimento. Com dinheiro sei dimensionar bem isso, com as relações, nem sempre.

Entre as três garotas que comentei sempre me pego dando muita atenção para minha complicada paquera. Mais atenção do que deveria dar, acho que até mais do que ela merece. Tem sido pelo menos um exercício de auto-controle. Acho que este relacionamento não vai pra frente porque a garota ainda gosta do ex, e por isso não abre a guarda. E se por um lado antes as comparações foram úteis, hoje não são mais.

Hoje é um ponto de inflexão para mim, eu mesmo defini isto e vou respeitar. Se nada mudar, se o marasmo continuar, a fila vai andar. Já olhei esta semana as aulas de dança de salão, tudo combinado com minha amiga. E ainda tem a segunda garota, temos nos falado por sms e o clima tá bem legal.

Enfim, o blog de hoje é bem introspectivo e ainda indefinido (até um pouco desanimado). Muitos autores chamam isso que estou vivendo de "inner game" (jogo interno). Acho um ótimo nome, porque certamente a ansiedade sempre é difícil de controlar. A ansiedade nos faz perder o controle e acabamos botando os pés pelas mãos. Muitas vezes escrever me ajuda a clarear as ideias. Espero que isso me ajude hoje. Realmente é difícil lidar com o coração, quanto mais aprendo mais vejo que tenho muito que aprender.

domingo, 23 de setembro de 2007

Capitulo 1 - Recomeço

Esse é o começo oficial da segunda temporada. Mas antes de contar os novos acontecimentos devo informar um fato que aconteceu e que eu havia omitido. Um pouco depois de ter escrevido o "Último Capítulo", encontrei minha paquera toda triste no trabalho. O namorado havia rompido com ela. Mesmo assim ela estava triste e confusa. Como ela continuou confusa, decidi continuar distante, por isso não bloguei nada.

Voltando a nossa história estávamos em:
"quando cheguei no trabalho minha amiga já havia contado para a minha paquera que eu havia estado com a garota. Pensei comigo, agora vamos ver se teremos uma segunda temporada ou um cancelamento definitivo de contrato."


A resposta racional seria cancelamento de contrato. Mas não somos racionais, não sempre. Escutei uma vez sobre uma divisão do cérebro em 3 partes. Nesta divisão, estas 3 partes são muito diferentes e não se comunicam perfeitamente entre si. A parte mais externa seria nossa parte mais racional, no meio uma sentimental e internamente uma primitiva. Normalmente a parte racional, mais aparente e externa é quem comanda. Mas em situações diferentes, como o perigo, nosso extinto mais primitivo pode emergir e tomar o controle. Sentimentos como ciúmes ou perda podem fazer nosso lado racional ser afetado e muitas vezes inconscientemente deixamos o racional de lado, possibilitando que outra parte assuma o controle.

Acho que foi isso que aconteceu, o sentimento de perda. Já na chegada do trabalho minha paquera entrou no msn comigo e perguntou como eu estava. Falei que estava super bem. Mas não respondi a nenhuma indireta diretamente, srsrsrsr. Depois ela se prontificou a me ajudar a achar um apartamento para alugar (estou tentando sair do hotel). No fim do expediente fomos os dois procurar uma apartamento em uma praia linda. Logo pintou um clima e estávamos andando abraçados pela praia. Ela me disse que sabia que eu havia estado com a outra garota. Mas que estava tudo bem, tínhamos deixado tudo claro entre nós, não tínhamos nenhum compromisso. Ficamos andando e conversando, trocando alguns beijos até de noite na praia. Bem gostoso.

Depois fomos para meu hotel assistir televisão. Quando cheguei no balcão do hotel com uma segunda garota, logo no dia seguinte, fiquei meio encabulado. No caminho para o quarto eu ela comentamos e rimos da situação. Ficamos juntos, jantamos juntos e dormimos juntinhos. Nada mais sério, somente ficamos juntos, mas foi muito gostoso. Desejo essa garota, mas quero ter certeza que ela já deixou de lado todos os fantasmas do seu último relacionamento. Lá pela meia noite o despertador tocou e eu a acordei com um beijo e a levei para casa.

No final de semana, passei um sms para a primeira garota. A mensagem foi simpática mas casual. Recebi um convite para ir ao cinema... Agora estou numa situação estranha. As duas garotas sabem perfeitamente tudo o que aconteceu, mas nenhuma me recusou. Um amigo me disse uma vez que mulheres tem atração por caras comprometidos ou envolvidos com outras garotas. Duvidei dele, mas talvez seja isso mesmo. Pra complicar mais ainda, o que já não estava simples, contei a história para uma terceira amiga, posso estar enganado, mas achei que ela ficou com ciúmes também. Bom no final do bate-papo combinei de começar na semana que vem aula de dança de salão com essa terceira amiga...

E Agora José?

Continua...

sábado, 22 de setembro de 2007

O ponto final vem antes do novo parágrafo...

Sempre tem a hora de desistir. Mas quanto mais emocionalmente envolvido você está, mais difícil é escolher este caminho. Como havia contado anteriormente tomei a decisão de desistir de uma garota (veja os posts anteriores). Para conseguir, tomei uma estratégia bem simples. Encontrar outras garotas e outros amigos. Fiz isso esta semana e me diverti muito. Quando a saudade apertava, me controlava e procurava alguma atividade interessante.

Bom na quarta feira passada, marquei um happy hour com alguns amigos do trabalho. Como de costume poucos foram. Minha antiga paquera, obviamente não foi. Eu já esperava isso. Uma das minhas amigas de trabalho foi e levou com ela alguns amigos que eu não conhecia.

O boteco era gostoso, um ambiente bom de conversar. Entre as pessoas que eu não conhecia estava uma simpática garota. Tivemos uma afinidade quase que imediata, e ficamos conversando a maior parte da noite. Comentei com minha amiga de trabalho que eu tinha desistindo da minha paquera por achar a situação muito complicada. Ela concordou (Apesar das duas serem amigas. Será que são tão amigas assim?). Ela me sugeriu que eu deveria partir para outra, olhado com uma cara marota para a menina com quem eu passei a noite conversando.

A garota estava dando em cima (mas com um tom de brincadeira), eu estava meio carente. Não planejei nada, mas pensei: porque não? Não teve como... parti para um ataque direto. Mudei o tom da conversa e logo estávamos ficando juntos. Acabamos no meu hotel. Foi muito gostoso e o tempo todo procurei agradar e seduzir a garota. Ela é uma garota bem resolvida e madura, ela procurou manter o controle e o raciocínio funcionando. Eu não queria isso, queria que ela desliga-se e somente sentisse. As preliminares foram longas e agradáveis, mas quando estávamos muito perto de uma relação ela falou: -ok, não quero isso hoje! Eu sorri falei: Tudo bem, sem problemas. De qualquer forma como estávamos deitados, eu perguntei se ela aceitaria então somente dormir de "conchinha". Falei isso ao pé do ouvido. Ela topou. Como durmo de cuecas... fiquei assim, srsrsrs. Deitei e parei de provoca-la como havia combinado. Mas ela se arrependeu, e acabou me tocando e me provocando. Daí para frente foi inevitável. Durante toda a relação eu não estava preocupado com meu orgasmo, mas com os dela, eu queria que ela tivesse vários. Consegui. Depois tive o meu junto com o último dela. Dormimos ambos bem cansados.

De manhã tomamos um ótimo café da manhã e eu a levei para casa antes de ir para meu trabalho. Ela me confessou que ainda estava com as pernas bambas, srsrsrsr. Adorei tudo. Quando cheguei no trabalho minha amiga já havia contado para a minha paquera que eu havia estado com a garota. Pensei comigo, agora vamos ver se teremos uma segunda temporada ou um cancelamento definitivo de contrato.

Caros leitores, vamos fazer um teste. O que vocês acham que irá acontecer agora? Se tiver vontade deixe seu comentário, mas diga se você é um homem ou uma mulher para podermos comparar as opiniões.

Continua...

domingo, 16 de setembro de 2007

Capítulo 6 - Último Capitulo

Continuando...
Na mesma semana ainda minha paquera um reviravolta. Minha garota chegou triste no trabalho e eu notei de cara. A chamei para conversar e descobri que a insensibilidade do namorado a estava magoando. Imediatamente a confortei e amparei. Mas mesmo assim ela insiste em continuar tentando o relacionamento falido.

Agi certo? Depois analisando friamente penso que não. Acredito que ela sinta uma certa atração por essa indiferença. Uma atração inconsciente é claro. Hoje quando relia meu blog me deparei com a lista do que fazer e do que não fazer que escrevi anteriormente. Ficou claro para mim que não adianta ser o amparo para esta menina. Não que eu não queira ajudar, é que acredito que se eu continuar sendo compreensivo deixarei de ser interessante.

Nos últimos dias tenho sido gentil e carinhoso com ela. Acredito que estou fazendo isso porque gosto dela. Mas ela não precisa disso, precisa se resolver. Então decidi colocar um ponto final nesta história, não porque não quero, mas porque quero uma chance real. Tive uma conversa séria com a garota, contei que realmente gostava dela mas que como eu a estava confundindo. Por isso iria me afastar e tocar minha vida. Disse que não queria isso, mas que mesmo assim eu estava decidido. Ela concordou e carinhosamente nos despedimos para sermos apenas colegas de trabalho. Daqui em diante me afastarei e serei bastante frio com ela. Também não irei mais ouvir seus problemas, e serei mais insensível.

Acredite, isso tudo está me machucando bastante, gosto de proteger. Tenho estado bastante triste. Ainda não sei qual será o resultado desta minha atitude. Mas tenho certeza que está é a coisa certa. Portanto este é o final, nada feliz, deste seriado. O pior é que finalizo sem saber se haverá uma segunda temporada.

sábado, 15 de setembro de 2007

Capítulo 5 - Nada Planejado

Na segunda não fui trabalhar, mas na terça feira quando cheguei no meu trabalho a amiga da minha paquera me convidou para um happy hour na quinta. Recusei porque eu já tinha um compromisso marcado, sugeri que fosse na quarta. Depois de algum tempo mudaram o dia para quarta. Imagino que este evento tenha sido idealizado pela minha paquera. O único probleminha é que ela disse que só poderia depois das 22:00.

Na quarta feira depois das dez ela me ligou fui busca-la com meu carro. Quando cheguei ela desceu do apartamento bem linda. Obviamente elogiei e sempre que podia olhava fundo nos olhos dela. Tínhamos combinado um barzinho com o pessoal, mas como o lugar estava fechado mudamos para uma pizzaria. Pedi a ela que me orientasse já que conhece a cidade melhor. Fui dirigindo bem devagar aproveitando a gostosa companhia. Acho que ela também estava no mesmo clima porque freqüentemente esquecia de indicar o caminho. Brinquei com ela perguntando se ela queria me levar para algum matinho, comentei sorrindo que isso não seria tão ruim. No caminho passamos por um mirante lindo e paramos para olhar a paisagem.

Quase uma hora depois chegamos na pizzaria. Junto com outros quatro colegas tivemos um agradável e engraçado jantar. Ficamos batendo papo e cedo ainda nos despedimos de todos. Na volta comecei a falar com ela do nosso estranho relacionamento e de como eu gostei do beijo confuso que ela me deu. Segurei a mão dela e acariciei levemente, a conversa foi divertida e nostálgica, com gosto de quero mais. Enquanto eu dirigia ela deitou a cabeça no meu colo para ganhar cafuné. Prontamente atendi. Ela comentou que eu fui malvado no beijo confuso... demorei para beijar, judiei. Falei que em outras situações eu seria mais malvado ainda, que gostava de provoca-la, principalmente agora. Comentei que ambos não havíamos bebido nenhuma gota de álcool, e que gostava disso. Acabamos ficando juntos. Muito gostoso, melhor que a primeira.

Lá pelas duas da manhã a deixei em casa. Antes dela sair comentei que não queria pressionar nada. Que realmente me sentia atraído, mas que ela precisava decidir o que gostaria. Que sabia que não tínhamos nada e que sabia que ela não havia prometido nada. Ou seja a preocupação que ela havia demonstrado poucos minutos antes, preocupada em me magoar, não tinha fundamento. Eu não estava pedindo nada, nenhum compromisso, mas que achava que ela valia a pena. Fui embora feliz.
Continua...

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Capítulo 4 - Arrumando os Erros

Continuando a História...

Nas ultimas horas do final de semana, umas 20:30, encontrei minha paquera no msn. Como disse, normalmente me saio bem no chat, então aproveitei a oportunidade. Chamei-a para a conversa com uma desculpa qualquer, mas rapidamente pedi desculpas pelo último sms que havia mandado. Perguntei se ela havia tido um ótimo final de semana. Ela disse que tinha tido mas que quase havia me ligado na sexta feira, tinha sentido minha falta.

Ela comentou que havia se sentido atraída por mim mesmo antes de ficarmos e que uns copinhos de bebida a mais colaboraram. Eu retruquei dizendo que isso não era desculpa e que eu também sentia atração, mas estava totalmente sóbrio, portanto em vantagem.

Perguntei se poderia escrever o que realmente penso no msn ou se isso poderia causar problemas para ela. Ela pediu que eu não escrevesse. Concordei dizendo que tudo bem já que ela não era curiosa. Consegui alguns sorrisos com essa frase. Começamos a mostrar fotos, de amigos, família e viagens. Falamos de cozinha, música, gostos, livros e muitas outras coisas.

Em um ponto bem gostoso do bate-papo brincamos de fazer uma lista com as coisas que gostávamos. Minha lista foi:
gosto de chocolate, sorvete, morangos e manga bem doce. Gosto de viajar, gosto de olhar minha filha crescer, gosto de pintar, gosto de boa musica e de boa companhia. Gosto de patinar, de esquiar e de nadar. Gosto de cheiro, gosto de toque, gosto de amor. Como diria cazusa: -tudo que eu gosto eh imoral, ilegal ou engorda... srsrsrsrs

A dela foi:
sorvete - pão no gás - meu cachorro - banho com sabonete da natura (um da linha todo dia..) - cama quentinha - massagem - age of empires - marcenaria - pessoas (amigos, familia) - musica (acho que devia existir som ambiente na vida sabe? cada um ouvir aquilo que quer/precisa no exato momento, como se a musica viesse do céu) - passear de carro, moto, a pé, bike (não sei andar, ainda!)

Adorei saber de muitas das coisas na lista dela, mas não comentei. Não pude deixar de notar que ela disse que não sabia andar de bike... brinquei muito com isso dizendo que ela poderia usar rodinhas então.

Já era quase onze oras quando ela me disse que estava com sono e iria dormir. Me despedi desejando ótimos sonhos e fui tomar uma ducha. Estava no chuveiro quando recebi um sms dela comentando que estava confusa e meio perdida. Acabei o banho rápido e passei um sms dizendo para ela entra no msn porque eu estava on-line.

Quando ela voltou procurei uma conversa mais nostálgica, lembrando dos momentos bons que passamos quando havíamos ficado juntos. A conversa ficou mais pessoal e falamos mais abertamente sobre nossas vidas. Ela confessou que queria me ligar mas não podia. Eu disse que não precisava do telefone porque adorava tc com ela. Comentei que estava com saudade e queria dar carinho. Descrevi como e quais carinhos, mas todos eram comportados. Foi uma ótima conversa, realmente muito gostosa. Ela perguntou se poderíamos sair mais vezes, mas como amigos. Eu concordei, sem contar a ela que eu não concordava com a parte do "somente amigos". Ironizei perguntando se ela me achava algum tarado e afirmei que gostava dela, mas não estava apaixonado. Apenas gostava.

No final fui dormir, quase meia noite, tranqüilo e sabendo que desta vez tinha feito tudo certinho. Continua....

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Capítulo 3 - Errando Bastante

Continuando o que vinha escrevendo..

No outro dia passei um sms assim:
"Oi menina. Espero não ter causado problemas.
Tá tudo bem? Sabe, fiquei arrependido...
de ter me controlado, srsrsr.
Um bj gostoso pra vc! Fique bem!"

Ela respondeu assim:
"Oii eu to bem tirando a ressaca eheheheheeh
um ótimo findi p ti, nos falamos direitinho na
segunda. Beijo!"

Na hora pensei, ferrou.. achei a resposta muito seca. Vale um comentário, pensando depois no que escrevi no sms acho que não deveria ter dito que me arrependi de ter me controlado. Não é verdade, tenho convicção de que tudo o que fiz era certo... mesmo isso me incomodando, ter abrindo mão das "vantagens", eu faria de novo da mesma maneira. Sou assim e não quero mudar neste ponto.

Neste momento perdi um pouco o auto controle. Quando você deixa de atuar com o cérebro, você passa a contar com a sorte. Normalmente as mulheres, inconscientemente, te testam até o final. Enquanto você não "fechar o acordo", tem que tentar manter a cabeça o mais fria possível. Alias, quando o coração se manifestar, é tua chance de aprender a lidar com ele. (Importante: a reflexão deste parágrafo não é minha, é de uma amigo fantástico).

Bom um erro leva a outro e na seqüencia (dia seguinte) mandei um SMS hostilizando, nas entre linhas, o namorado dela. E recebi o corte óbvio e merecido. Balde de água fria. O resultado dos tropeços foi um final de semana de reflexão.

Se por um lado é extremamente importante pensar antes de agir, por outro, lembre que muitos prazeres da vida não tem o menor sentido lógico. Por exemplo, qual a razão lógica de pular de paraquedas? Só risco, mas a adrenalina vai a mil, e muitos gostam disso. Quando comecei a estudar sobre conquista e relacionamentos usei salas de bate papo e o msn como ferramentas. Assim podia interagir com um grande numero de garotas e aprender como falar e tratar. Digo sem falsa modéstia que hoje sou muito bom nisso, em um bate papo ou msn sei exatamente quando e o que falar, sempre. Tenho tantos resultados positivos no msn que já perdeu a graça. Então parei com o msn e as salas. Mas ao vivo tudo é mais rápido e temos que sempre escolher entre o racional e o emocional. Muitas teorias que estudei são pragmáticas, a maioria diz para você ser racional e ponto, uma máquina. Tenho certeza que se você for mais pragmático terá mais resultados positivos. Mas mesmo assim, gosto de sentir o frio na barriga pela falta de certeza. E neste final de semana eu não tinha mais certeza de nada.

Continua no proximo....

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Capítulo 2 - Bons Momentos

Continuando...

Senti que ela estava em conflito... desejo versus moral. Continuei provocando, beijando de leve o pescoço. Chegava bem perto da boca, mas não beijava. Perguntei se ela tinha certeza do que estava fazendo, ela disse que não. Ela quis me beijar e eu desviei... Eu disse: Só faça o que tiver certeza. Alguns minutos depois ela me agarrou e beijou. Estava muito gostoso ver o conflito e provocar, foi muito bom. Realmente gostei.

Acabamos ficando juntos. Na hora de ir embora, tive um dilema... não queria que a noite acabasse ali... mas não queria provocar uma situação me aproveitando o fato dela ter bebido um pouco mais. Decidi o que acho correto, mesmo querendo mais. No ouvido dela eu disse que minha vontade era de leva-la para meu hotel e descrevi com seria, detalhadamente. Mas disse que só a levaria se ela tivesse certeza, e sóbria. Ela disse que não tinha certeza. Ela estava excitada e era bem engraçado a confusão, ela pedia que eu me afastasse e depois me abraçava, me acariciava e dizia que gostava do meu cheiro. No táxi trocamos beijos e carícias, e ela cansadinha dormiu no meu colo. A deixei em casa, :(.

Quando cheguei no hotel, liguei para ela e disse que eu tinha chegado bem e que tinha adorado aquela noite. Aqui comecei a errar e deixei o coração falar mais alto. Comecei nesse ponto a realmente me envolver emocionalmente. Na pratica, você perde a clareza nas idéias com isso, mas é gostoso sentir o coração bater mais forte as vezes... o problema é que com isso me coloquei em risco.

Continua Amanhã...

Capítulo 1 - Depois do Silêncio...

Depois de um longo período sem escrever, e parei de escrever porque estava namorando uma menina, novamente solteiro estou de volta ao meu blog.
Bom, vou voltar para minha historia... lembro que sempre escondo os nomes.

Já há alguns meses comecei a trabalhar em outra cidade... na época eu ainda estava namorando. conheci uma menina linda no trabalho, mas como sou um cara sério, e pasmem, fiel, fiquei na minha. No meu tipo de atividade existem poucas garotas bonitas. Isso se torna um problema, porque a maior parte dos meus colegas são homens. Por isso as garotas atraentes são normalmente muito cortejadas. Bom algum tempo depois eu acabei meu namoro, e comecei um ataque bem planejado.

Primeiramente, tratei a menina como um colega de trabalho. De vez enquando, propositalmente, era até meio "grosseiro" com ela. Acredito que isto criou na cabeça dela aquela pergunta: "como assim? ele não corre atraz de mim?". Pra piorar eu era super "querido" com as colegas de trabalho dela. Tudo ia como o planejado, até que ela decidiu voltar com um ex-namorado e acabou indo morar com o cara. Tudo bem, ensaquei a viola e fiquei na minha.

De qualquer forma continuei com na linha DeAngelo. Muitas vezes ela chegava bem tristonha no trabalho, reclamando do cara. Ela tem 25 anos e ele 26. O cara só enche a cara, e fica jogando video-game. Nem as amigas dela topam o figura. Um verdadeiro mala. Bom como ela vivia reclamando da relação decidi continuar minha investida. Uma observação importante: -se uma mulher reclama de um cara e mesmo assim não se separa dele, provavelmente tem atração inconsciente por alguma destas características que conscientemente a incomodam.... profundo isso, srsrsrsr.

Hoje acredito que é mais simples se conquistar uma mulher comprometida que uma mulher solteira. Porque? Simples, quando você se aproxima de uma mulher solteira você esta competindo contra todos os homens e potencialmente com o príncipe encantado, já com as comprometidas você só precisa ganhar de um homem. E sempre é bom lembrar o ditado: "A grama do vizinho é mais verdinha!".

Quando ela me reclamava que ele contava para ela que uma outra garota havia dado mole para ele, eu dizia para ela que ele era inseguro. Quando ela reclamava que eles não conversavam eu insinuava que ele era infantil perguntando a idade dele. Não me queiram mal... Sei que isso soa meio Maquiável (livro: "o principe" - "os fins justificam os meios").

Bom, na quinta passada ela chegou chorando no trabalho. E eu morri de dó, mesmo. Então resolvi agir, marquei uma saída com o pessoal do trabalho e fiz um "ataque" mais direto. Devagar fui "seduzindo", encostando minha perna na dela. Falamos de sentimentos, sexo e intimidades. Ela bebeu bastante durante esse tempo. Comecei a acaricia a perna dela e fui correspondido....

Continua... amanhã